terça-feira, 25 de agosto de 2015

Entrevistas de Emprego - Perguntas Inevitáveis e Respostas Certeiras

Maria Clara Whitaker  

Parabéns, agora que você conseguiu com que o seu currículo fosse notado, e passou para a próxima etapa: a primeira entrevista de emprego. 

Saiba quais são as perguntas mais frequentes que os entrevistadores costumam fazer, o que evitar ao respondê-las, e no que apostar para se sair bem. Siga os passos abaixo que você sem duvidas terá um grande resultado em sua entrevista, saindo por cima de seus concorrentes.

Nas entrevistas sempre se perguntam coisas como:



“Fale-me sobre você.”

Esta pergunta serve para quebrar o gelo e para ver como você improvisa em situações menos estruturadas. É também uma das primeiras e mais importantes oportunidades para causar uma boa impressão a seu respeito. Use este momento para projetar uma imagem positiva sobre você!


EVITE:

  •  “Ah, sei lá... O que você quer saber?”

O que parece uma manobra para estudar melhor o seu entrevistador acaba demonstrando insegurança, evasão e falta de preparo para a entrevista.




  • “Bom, eu sou um (___formação universitária___), tenho XX anos, trabalho em uma empresa de (___emprego atual___).”

Que ruim! A pessoa que está na sua frente já leu o seu currículo; você não precisa repetir o que está lá.


  • “No meu tempo livre, curto minha família, meus amigos, cinema e leitura.”

Quatro das diversões mais seguras que você poderia citar. Isto não fala nada a seu respeito que poderia lhe diferenciar.



APOSTE EM:
  • “Sou um aventureiro/detetive/domador de leões (___ou qualquer descrição alternativa sobre o que você faz___) que adora envolver os outros nos desafios/solucionar problemas insolúveis/testar novas tecnologias (___ou qualquer talento que você tenha QUE SEJA RELEVANTE PARA A EMPRESA___) e que evita a qualquer custo tomar decisões sem ter todas as informações antes/ situações de rotina/estourar o prazo de projetos (___ ou qualquer coisa que te irrite e que possa ser UM TRUNFO PARA A EMPRESA___).”
Este é o primeiro gancho para você prender a atenção de seu entrevistador. Não perca esta chance.
  • “Gosto de cinema amador e pesquiso novos cineastas.” ou “Gosto de literatura contemporânea, e de vez em quando escrevo algumas crônicas.”

Bem diferente de simplesmente curtir cinema e leitura, não é mesmo? Aqui, temos uma pessoa que nutre as atividades que lhe dão prazer. Isso faz de você uma pessoa interessante, multidimensional, com vida própria. Não se trata de uma criatura lesmóide que trabalha de dia e depois vegeta em casa. Ou no cinema do shopping.


“O que você acha que poderia contribuir para a nossa empresa?”


Este é o momento para você demonstrar, antes de mais nada, confiança nas suas competências específicas e, sobretudo, o quanto você conhece a empresa em questão.


EVITE:


  • “Bom, eu sou uma pessoa trabalhadora, que se esforça muito e que procura uma oportunidade nova.”

“Genérico” define, não é mesmo? Este tipo de resposta decorre da mania de humildade que muitas pessoas têm. Aos olhos do entrevistador, aqui temos uma pessoa que não diz nada, apenas faz o que lhe é mandado. No futuro, se transformará em um daqueles funcionários que são apenas um número.
  • “Vocês trabalham com computadores, não é? (___dito para uma empresa de soluções de TI para inteligência de negócios___) Então, eu conheço Word, Excel e Power Point.”
Filhote, TODO MUNDO hoje em dia conhece esses três programas. É o tipo de coisa que nem vale mais a pena ter no currículo. E, por favor, senta uma meia horinha antes para entender as atividades da empresa para a qual você está se candidatando, está bem?
APOSTE EM:
  • “Eu sei que a sua empresa nos próximos anos apostará em tecnologias móveis/conquista do mercado/retenção de clientes (___ou qualquer coisa importante sobre a empresa que você tenha pesquisado anteriormente___) e eu tenho bastante conhecimento/experiência em (___exatamente aquilo que a empresa precisará___). Por exemplo, (___insira aqui algum case de sucesso no qual você tenha sido diretamente envolvido, e quais os resultados concretos que você gerou – se possível, com números___).”


“Você tem alguma pergunta que gostaria de me fazer?”
Lembre-se que, ao contrário do que muitos pensam, a entrevista de emprego é uma via de duas mãos. Você também precisa saber como é o trabalho, e se a empresa é certa para você.
EVITE:

  • “Não, não tenho.”
Indica falta de envolvimento por parte do entrevistado, além de uma total ausência de ousadia e imaginação. Você CERTAMENTE tem dúvidas. Vamos lá, apresente-as!


  • “Sim. Quanto paga?”

Se esta for a primeira entrevista em todo um processo, é cedo demais para se discutir salários. Você tem que compreender direitinho as condições de trabalho, as horas extra, o que é esperado de você, quais os benefícios. Fazer esta pergunta a esta altura do campeonato demonstra amor apenas ao dinheiro, e não ao negócio e às atividades que você exerceria.
APOSTE EM:

  • “Na sua opinião, quais os maiores desafios enfrentados por funcionários da sua empresa?”


Esta pergunta abre as portas para que o próprio entrevistador se expresse, e para que seja honesto quanto às dificuldades que ele mesmo encontra. De quebra, faz de você uma pessoa assertiva, que vai atrás de informações importantes, em vez de ser apenas um receptor passivo do que a maré lhe trouxer.

  • “Como são as perspectivas de desenvolvimento de carreira dentro da sua empresa?”
Além de projetar você como um profissional empenhado, esta pergunta demonstra seu interesse em entrar e ficar na empresa por um bom tempo, o que transmite segurança ao empregador. Fique de olho, contudo, na resposta. Será um bom sinal se o entrevistador descrever programas estruturados de evolução de carreira já estabelecidos na organização. Fique esperto se ele lhe der uma resposta vaga, pois isto pode indicar estratégias menos sólidas para desenvolver e reter os talentos da empresa...



Versão do texto editado por Os peleras.

    sexta-feira, 21 de agosto de 2015

    SER DE HUMANAS É:

    Confiar que o troco está sempre correto, e dar aquela disfarçada fingindo que conferiu.

    HAHA Pois é não conseguimos contar sobre pressão.

    segunda-feira, 3 de agosto de 2015

    Motivação

    Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida.

    sexta-feira, 31 de julho de 2015

    8 segredos do Lobo de Wall Street para ficar rico

    8 Segredos do Lobo de Wall Street para ficar rico.

    Conheça o método desenvolvido por Jordan Belfort que pode ajudar qualquer profissional a fazer uma fortuna

    Por Priscila Zuini com Murilo Cepellos - 29/07/2015
    ímpeto e a habilidade com vendas de Jordan Belfort fizeram com que ele construísse uma fortuna na década de 1990 trabalhando no mercado financeiro.

    Após passar 22 meses na prisão por fraude e lavagem de dinheiro, o americano decidiu que dedicaria sua carreira a ensinar o método que desenvolveu para enriquecer, e que pode ser aplicado a profissionais de qualquer segmento. A história de Belfort ficou famosa no filme “O Lobo de Wall Street”, estrelado por Leonardo DiCaprio e dirigido por Martin Scorsese.
    Segundo ele, a única exigência para utilizar seu método é que se tenha disposição para trabalhar duro e nunca parar de aprender. Se você se encaixa nesse perfil, confira as dicas dadas por Belfort durante um evento em São Paulo, neste mês.
    1.  Controle seu estado emocional
    “Tomamos as melhores decisões quando nos encontramos em um estado de empoderamento emocional. Nele, afloram os sentimentos de certeza, clareza, coragem e confiança”, diz. Para o palestrante, é necessário aprender a controlar o estado emocional e saber os momentos certos de entrar neste “empoderamento”.
    2. Fuja das crenças limitadoras
    Todo ser humano acredita que não é capaz de alcançar certos objetivos. “Pare de olhar para essas crenças e as substitua por crenças positivas”, afirma. Convença-se de que você é capaz de fazer algo que almeja, mesmo que pareça muito distante em um primeiro momento.
    3. Foque em seus objetivos
    Tenha uma visão clara da sua vida pessoal e profissional atualmente e em cinco anos. Defina as pessoas com as quais você deve se aliar para chegar ao objetivo e descubra o que você precisa aprender para tornar isso possível.
    4. Estabeleça padrões altos
    Todos têm uma quantia padrão de dinheiro que precisam ganhar em um mês ou em um ano. Porém, é comum que pessoas se autossabotem, pois estabelecem padrões de sucesso muito baixos. “Tenha sempre em mente que seus padrões devem estar fora da sua zona de conforto”, diz.
    5. Siga as ‘regras’ de empreendedorismo
    Falhe com elegância. Como empreendedor você vai falhar mais do que acertar. Minimize a dor de perder e o tempo perdido, e maximize as lições que aprendeu com o fracasso. “Não somos os erros do nosso passado. Somos os recursos que obtivemos com os fracassos. Falhe rapidamente e vença ferozmente”, diz Belfort.
    6. Aprenda a fazer marketing
    Desenvolva ao máximo suas habilidades com marketing, tanto offline quanto online e descubra seu público alvo. Esse processo não envolve apenas descobrir quantas pessoas você vai trazer para o seu funil de vendas, mas também qual a melhor maneira de trabalhar com elas para gerar renda.
    7. Torne-se uma pessoa que ‘fecha negócios’
    Tornar-se alguém influente e com grande poder de persuasão é vital para qualquer profissional. A habilidade de convencer outra pessoa nada mais é do que a transferência de uma emoção chamada certeza. Você deve ter certeza da qualidade de seu produto ou serviço e passar isso para o cliente.
    Para assumir o controle de uma negociação, é necessário convencer o outro de que você é esperto e afiado nos primeiros quatro segundos de conversa. Para isso, seu tom de voz e sua linguagem corporal devem mostrar que você está entusiasmado com o negócio e é um especialista no ramo.
    8. Estabeleça múltiplos fluxos de renda
    Não cometa o comum erro de depositar todas suas fichas em apenas um negócio. “Seu principal objetivo deverá ser construir diferentes fontes de renda e aprender a fazer com que o seu dinheiro vire mais dinheiro”, afirma.

    quinta-feira, 30 de julho de 2015

    COMO AUMENTAR A AUTO-CONFIANÇA

    O QUE É A AUTO-CONFIANÇA 

    A auto-confiança refere-se à segurança no momento respeitante à sua própria dignidade, capacidade e poder, independentemente da situação em que você se encontra.  Alguém que é auto-confiante tem um forte senso de convicção e certeza em si mesmo. Ele/ela transpira serenidade, tranquilidade e é auto-consciente.
    A auto-confiança é frequentemente associada à posse de certos conhecimentos, de habilidades ou capacidades, inatas ou adquiridas. Apesar de poder possuir uma determinada aptidão numa determinada área ser um importante fator de ajuda ao reforço  da sua auto-estima, não é um requisito único para a auto-confiança.
    Mesmo alguém que possua poucas competências e/ou aptidões em algo, ainda assim, pode ser auto-confiante. Eu posso não saber algo, mas sentir-me confiante para aprender. A auto-confiança estabelece um paralelo com a intencionalidade face a algo, e a uma perspectiva probabilística de ser capaz de arranjar uma forma de vir a ser bem sucedido.


    A FALTA DE AUTO-CONFIANÇA É ANIQUILADORA

    Você conhece alguém que tenha uma baixa auto-confiança? Como é que essa pessoa age junto de você? Uma pessoa que tem uma auto-confiança baixa ou diminuída, tem uma falta de auto-crença, geralmente causada por um sentimento de incerteza sobre qualquer coisa .

    APRESENTO OITO COMPORTAMENTOS TÍPICOSDE PESSOAS COM BAIXA AUTO-CONFIANÇA:

    • Menosprezam a sua capacidade sobre o que são capazes de fazer.
    • Assumem a culpa, mesmo quando não é culpa sua.
    • São excessivamente tímidas e reservadas.
    • São Excessivamente críticas de si mesmo, por exemplo, os perfeccionistas e neuróticos.
    • Ficam presos aos resultados negativos e “falhas” do passado.
    • Excessiva preocupação com os possíveis resultados negativos e de fracasso, mesmo que eles não se tenham manifestado ainda.
    • Têm uma atitude temerosa e efeitos adversos para a maioria das coisas.
    • Fazem muitas coisas para agradar aos outros.
    As pessoas com baixa auto-estima e baixa auto-confiança tendem a repelir as pessoas ao seu redor. As suas formas de raciocinar e formas de agir desadequadas e limitantes fazem com que se sintam como um “fardo” quando estão com outras pessoas. As pessoas com auto-confiança diminuída, vão reforçando um conjunto de redes neuronais (mapa da consciência), especializadas em ler sinais exteriores (estímulos situacionais) e igualmente interiores (memórias) que promovem o sentimento de culpa,  vergonha, apatia e medo. Acabam por construir um conjunto de redes neuronais especializados na leitura da desgraça, infortúnio e insucesso.

    A falta de auto-confiança é uma característica incapacitante, pois muitas vezes limita a pessoa  nas suas oportunidades e põe em risco as suas chances de sucesso, o que leva a uma auto-realização de profecias.

    Vamos imaginar que você tem um projeto que está encarregado de realizar e coordenar. Digamos que lhe falta auto-confiança, e você prevê que não será capaz de corresponder às expectativas. O que é que acha que vai acontecer em seguida? Muito provavelmente, esta falta de auto-crença vai influenciar os pensamentos e ações que você terá, tanto ao nível consciente como ao nível subconsciente. Quando você está constantemente pensando num resultado negativo, isto leva a que direcione o seu foco de atenção para fora da zona do processo necessário para alcançar um resultado desejável. Isso acaba levando a uma auto-realização de profecias. Ou seja, quando um resultado indesejável acontece, porque você julgava não conseguir alcançá-lo, ele acontece exatamente porque você agiu de acordo com aquilo que antecipou vir a acontecer (não ser capaz de realizar algo com sucesso). Desta forma a sua crença negativa em si mesmo é  reforçada e você continuará a ter uma baixa auto-confiança.
    Por outro lado, se você é uma pessoa auto-confiante (se não for imagine ser), tente colocar-se exatamente no mesmo cenário? O que você acha que vai acontecer? As possibilidades serão certamente muito mais positivas e favoráveis. Quando você tem uma elevada certeza de um sucesso iminente, fará tudo o que é necessário para que isso aconteça. Se você não tem as habilidades, você vai arranjar forma de as adquirir. Se você não tem o conhecimento, você vai aprender. Se algo completamente sem precedentes acontece, colocando-o à prova, de alguma forma a sua confiança accionará as partes do seu cérebro que lhe permitirão encontrar uma solução. Irá accionar um conjunto de redes neuronais especializadas em encontrar soluções para os problemas, é como que uma inclinação mental (tendência) para o sucesso, que, posteriormente reforça a sua auto-estima e auto-confiança, levando-o à obtenção de mais sucessos. Mesmo que você tenha começado a partir do mesmo ponto que os outros, se tiver uma auto-confiança bem desenvolvida, irá permitir que possa chegar muito mais além do que alguém que não tem.
    Assim, tendo uma auto-confiança elevada e bem solidificada é claramente um trunfo para todos nós na vida. Não só irá promover um estado físico e psicológico melhor e mais positivo, como também prepará-lo para conseguir o que pretende. Ter auto-confiança permite que você destemidamente e conscienciosamente perseguia os seus sonhos. Uma elevada auto-confiança irá capacitá-lo para a conquista dos seus desafios, não importa o quanto possam parecer insuperáveis ​​para  si. Munido de uma elevada auto-confiança aquilo que se propõe irá parecer-lhe mais razoável de alcançar, promovendo a crença numa vida melhor e mais satisfatória.
    No entanto, muitas pessoas têm uma baixa auto-confiança devido a acontecimentos passados. Sobretudo porque enraizaram o hábito de se colocarem num estado de espírito de incapacidade, lamuria e auto-pena. Esta falta de auto-confiança, coloca-as num ciclo infinito de pensamento da desgraça (inclinação mental auto-depreciativa) que conduz a uma incapacidade de gerar cursos de ação promotores de caminhos para a solução. Estes acontecimentos negativos reforçam-se a si mesmo, fazendo crescer uma espiral negativa de auto-crença incapacitante. Como podemos então quebrar este ciclo auto-depreciativo e negativo?



    COMO AUMENTAR A AUTO-CONFIANÇA?


    Há uma série de maneiras diferentes que você pode usar para aumentar a sua auto-confiança:

    CONDICIONAMENTO

    A primeira é através do condicionamento, em que o objetivo é implementar o sentido de auto-crença positiva. É uma abordagem virada para um conjunto de estratégias com o objetivo de implementar confiança em si mesmo através de auto-sugestões e ações. O ser humano expressa-se de várias formas de acordo com as capacidades do nosso organismo. A forma de comunicação que usamos no relacionamento com os outros e connosco mesmo, tem um grande peso na construção da nossa auto-confiança.
    Exemplos do uso do condicionamento para aumentar a sua auto-confiança:
    • Forma de vestir: Vista-se de forma adequada para as situações, imagem apresentável, clara e que se encaixe na forma como se expressa e movimenta.
    • Linguagem corporal: Caminhar com confiança, colocar o tom de voz firme e com ritmos adequados, ser calmo e composto, cabeça erguida, ter uma boa postura, sorrir.
    • Técnicas mentais: Pensamento positivo, visualização de resultados/cenários positivos, focando os seus pontos fortes e não os fracos.
    • Auto-verbalizações: Ser cuidado na forma como fala consigo mesmo, usar afirmações e frases capacitadoras, orientadoras e encaminhadas para a solução do problema/situação. Dizer palavras motivadoras e de incentivo a si mesmo.
    • Técnicas complementares: Ouvir música animada, ler, ver e ouvir matérias de inspiração.
    Estas ações são eficazes, porque dão-lhe o impulso necessário para pouco a pouco ir implementando hábitos (expressões, verbalizações, tom de voz, raciocínio, postura) que irão construir numa base sólida a sua auto-confiança. No entanto, os efeitos não são imediatos, você precisa lembrar-se repetidamente e praticar de forma consciente até que se torne numa atitude e forma de estar solidificada/condicionada.

    AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÃO SIGNIFICATIVA

    A segunda, é trabalhar em si mesmo para colmatar as lacunas que estão fazendo com que sinta uma baixa auto-confiança. Como mencionado no início deste artigo, a auto-confiança é muitas vezes relacionada com a posse de certos conhecimentos, habilidades ou capacidades. Muitas pessoas não têm confiança em si mesmo, porque eles sentem que lhes falta uma certa competência. Se for o seu caso, não desespere, é possível melhorar desde que perceba que tem capacidade e vontade para aprender e adquirir conhecimento que lhe permitirá aumentar a confiança em si mesmo. Pessoas que têm um alto nível de competência numa determinada área, muitas vezes desenvolvem uma elevada auto-confiança nessa área, como resultado.

    Aqueles que podem é porque pensam que podem.
    Virgílio

    A competência em qualquer coisa ou área pode ser desenvolvida através da prática, preparação e experiência. A chave para o desenvolvimento de competências, é envolver-se na aquisição de conhecimento, e aplicá-lo várias vezes até que se torne eficaz. Por exemplo, se é um assunto acadêmico, leia, tanto quanto é possível através de diferentes fontes. Se pratica um esporte ou pretende melhorar uma técnica, continue treinando todos os dias. Se pretender fazer uma apresentação ou falar em público, pratique falando para si mesmo, para amigos e/ou familiares para ir desenvolvendo confiança necessária para uma boa expressão dos conteúdos que irá apresentar. Se for algo social, como falar com um desconhecido, comece com pequenas metas e pequenas abordagens de ir falando com um estranho (pode ser no pedido de uma orientação para um lugar, perguntar quem é a última pessoa da fila, a que horas abre o estabelecimento, entre outras). Faça as coisas de forma progressiva, não pretenda ou tenha a intenção de resolver e/ou melhorar o seu problema de um dia para o outro, isso levaria ao insucesso. Ao suportar-se na sua experiência treinada e trabalhada, irá paulatinamente sentir-se mais preparado, o que o conduzirá a sentir-se naturalmente mais auto-confiante.
    Além da competência, existem os símbolos de valor, dos quais os mais comuns são:
    • Atributos tais como o nível de atratividade e popularidade.
    • As posses materiais, tais como a quantidade de riqueza que você possui, carro, imóvel, marcas de luxo, e assim por diante.
    • Símbolos de status, como as qualificações acadêmicas, as suas conquistas, o título do trabalho.
    • Exemplos de sucesso como vencer um jogo, situações em que você sai vitorioso.
    Dependendo do símbolo de valor que acha relevante para você, pode adquiri-lo para aumentar a sua auto-confiança. Por exemplo, você vê pessoas diferentes que buscam coisas diferentes, a fim de reforçar o sentimento de auto-estima. Algumas pessoas esforçam-se para se tornarem mais atraentes e populares. Algumas pessoas tentam adquirir bens materiais, como ganhar mais dinheiro e ter artigos de valor. Algumas pessoas procuram obter símbolos de status e títulos. Algumas pessoas lutam por sucesso em tudo aquilo que fazem.
    O problema com a aquisição de símbolos de valor para aumentar a auto-confiança, é que o aumento na auto-confiança só dura enquanto os símbolos durarem ou lhes atribuir valor. Se eles forem removidos de você ou perdem a sua relevância como um símbolo de dignidade e valor, muito provavelmente a sua auto-confiança irá diminuir.
    Certamente que ter, adquirir ou trabalhar para alguns símbolos de valor, é positivo e promove o aumento da auto-estima. No entanto, o que importa abordar relativamente a este assunto, é a forma e a razão pela qual queremos conquistar esses símbolos. Se esses símbolos forem fruto e resultado do seu esforço, dedicação, motivação, trabalho, empenho, alegria e auto-realização, ou seja, se chegou aí, não porque apenas quer ter determinado símbolo de valor, mas sim porque foi uma consequência da sua forma de estar na vida, isto será muito enriquecedor de si mesmo. Porque ao valorizar outras pequenas coisas, por desenvolver aptidões, conhecimento, experiência, habilidades, valores, virtudes, atitudes saudáveis, tudo o resto se seguiu.
    Imagine um jogador de tênis que mede o seu valor com base apenas nas suas vitórias nos seus jogos de tênis. Ele continua treinando para aumentar suas chances de vitórias. Sempre que ele ganha, a sua auto-confiança ganha mais um impulso, no entanto, sempre que ele perde, a sua auto-confiança diminui. Esta pessoa entra num ciclo de sobe e desce da sua auto-confiança, pois está dependente dos resultados dos jogos. Muito provavelmente seria mais benéfico para este jogador, associar também a sua auto-confiança ao nível da sua técnica de servir, de apanhar bolas altas, de velocidade de reação, ou seja, coisas que durante o jogo estão dependentes dele e não apenas do resultado.
    Ou, imagine alguém que tem uma baixa auto-confiança e que trabalha como executivo. Ele vê a sua posição na sua carreira (status) como indicador do seu valor pessoal. Ele trabalha muito duro na sua empresa e é promovido sendo promovido a gerente. A sua confiança, o seu senso de valor vai-se  ligando única e exclusivamente à sua posição. Se a empresa sofrer perdas de capital e ele for destituído do cargo ou mesmo despedido, irá fazer baixar a sua auto-estima novamente. Este é um cenário muito comum, em que na grande maioria das vezes pode levar a pessoa à depressão e ansiedade após o despedimento. Aparte das questões financeiras, muitas  pessoas ligam o seu senso de valor pessoal aos seus bens materiais e a símbolos de status, o que pode confirmar-se como uma condição vulnerável para a sua auto-confiança.
    Assim, para trabalhar na sua auto-confiança através de uma solução permanente e de longo prazo, temos um terceiro método:

    TRABALHE NA SUA CRENÇA DE VALOR

    A terceira forma de trabalhar na sua auto-confiança, é investindo naquilo que valoriza e não apenas nos sinais e/ou símbolos de valor. As duas formas anteriormente referidas podem considerar-se como técnicas auxiliares e facilitadoras para o aumento da sua auto-confiança. São estratégias de âmbito técnico. Na verdade, é como se as duas primeiras formas tratassem dos sintomas do problemas de uma baixa auto-estima (o que é importante e necessário para a pessoa se sentir bem), mas não indo à raiz do problema. Assim sendo, e para solidificar de forma permanente a sua auto-confiança, temos de trabalhar igualmente no cerne da questão. Temos de trabalhar naquilo que valorizamos e/ou nos valoriza.
    A questão prende-se então com o seguinte: coisas, como não ter um nível de competência suficiente, não ser bem sucedido o suficiente, não ter a atitude correta, ser indeciso ou não se expressar de forma assertiva, são tudo sintomas do problema. A raiz do principal do problema é a sua crença negativa, ou seja, você acredita que necessita primeiro de ter as coisas e/ou conquistar algo para poder sentir-se confiante e ter uma elevada auto-estima. Não podia estar mais errado, porque a auto-confiança e a auto-estima não derivam da obtenção das coisas, mas sim da forma como as conseguiu obter. Se foi devido ao seu investimento pessoal, ou se as conseguiu alcançar sem esforço e dedicação?
    Quando obtemos sucesso na vida devido às nossas habilidades, aptidões e que dependem do nosso esforço, estamos a contribuir para o nosso capital psicológico, estamos a acrescentar valor a nós mesmos. Este valor que acrescentamos a nós mesmo, pode ser utilizado em qualquer altura, pertence-nos, o que automaticamente promove a melhoria do nosso senso de auto-confiança.
    Por exemplo, você acha que precisa de ser bom em alguma coisa previamente para se ​​sentir confiante? Você precisa ter alguns sucessos para que possa sentir alguma auto-estima? Você pode pensar que ter uma elevada auto-confiança, é ter uma boa postura, vestir-se de maneira inteligente e falar devagar. E assim por diante. No entanto, ao contrário da crença popular, alguém com absolutamente zero habilidades, sem sucesso no passado e com fracos conhecimentos, pode desenvolver auto-confiança. O que você precisa entender é o seguinte:
    Só se sabe querer bem, quem se sabe livrar de si.
    Antonio Vieira
    TORNE-SE NUMA PESSOA AUTO-CONFIANTE
    Sempre que vir qualquer circunstância em que você não se sente auto-confiante, pergunte-se: Porque não me estou a sentir auto-confiante? De onde é que essa incerteza vem? Ao que é que estou a associar (anexar) a minha auto-estima?
    Quando se torna consciente do que você associa ao seu valor pessoal, começará a diminuir e a destruir a terrível crença limitante, de que você só pode sentir-se digno ou confiante face a determinados pré-requisitos. Quando você fizer isso, você vai encontrar-se preenchido por um senso de auto-estima que estará sempre presente, independentemente do que aconteça. Você irá perceber que este tipo de auto-estima vai ser o que o levará aos seus resultados desejados, e permitir-lhe ser aquilo que deseja vir a ser.

    Boa Sorte!!
    Obrigado e Abraços